Países dos leitores

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domingo, 7 de agosto de 2011

-" Renda Básica de Cidadania "

Com a crise financeira que assola o Ocidente, reacendeu-se, na Europa, o debate acerca da introdução da Renda Básica de Cidadania, como sendo uma ideia que poderá modificar as condições de vida de toda a humanidade.
Em inglês designa-se por “Universal Basic Income”, em francês por “Revenu de Base” e em alemão por “Grundeinkommen”.
Esta forma de rendimento foi referida pela primeira vez, que se saiba, em 1795 por Thomas Paine, no panfleto “Agrarian Justice”, de sua autoria, inspirado na filosofia do igualitarismo.
A única experiência de Renda Básica no mundo é a do estado americano do Alasca, desde 1982..
No Brasil, a instituição da Renda Básica foi aprovada pelo Senado em 2004. O primeiro Município a aprovar a lei foi o de Santo António do Pinhal–São Paulo, em 2009.
Infelizmente, a lei ainda não saiu do papel mas existe, já há alguns anos, uma experiência-piloto em Quatinga Velho.
Os atuais defensores da Renda Básica de Cidadania pretendem que ela seja atribuida sem condicionalismos, considerando que todo o ser humano tem direito a dispor de condições que lhe permitam viver dignamente, desde o berço até à sepultura;
- ou seja: qualquer pessoa, só pela razão de existir, terá direito à Renda Básica, que será igual para todos, independentemente da sua posição social e de outros rendimentos de que disponha.
O vídeo que se segue, presta mais esclarecimentos


2 comentários:

  1. Penso sim nisso.
    Seria o mais próximo do justo.
    E é possível, e o melhor é que é possível, sem que os mais ricos sejam muito incomodados.

    Ótimo!

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  2. Bárbara !
    Esperei uma semana para responder ao teu comentário para não influenciar outros possíveis comentários. Infelizmente, verifica-se que as pessoas estão pouco interessadas em questões sociais que não tenham impacto imediato. Esta questão que pode influenciar o futuro de toda a humanidade, teve, numa semana, apenas 500 leitores, enquanto a mediática questão da Somália teve cerca de 1.500 ! ...
    Esta indiferença é trágica mas é a sua irracionalidade que me dá ânimo para continuar.

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