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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Poema do Amor Impetuoso

Que eu beba a sua praticidade
Comerei cada atitude sua sensata
Posso respirar a tua objetividade

Adentrar devagar e dócil
no seu pomar de virtudes
E colher as maduras frutas sãs

Mas não poderás beber da minha
audácia ou da minha coragem
Nem comerás a insensatez

do meu coração apaixonado
No meu jardim chove
diariamente e as flores

desabrocham lascivas nas
mãos ao sabor do vento
luxurioso da paixão voraz

Na minha casa em ruínas
não habitarás porque
em minha cama desfeita

Só deita quem já chorou
sofreu e se embriagou
na impetuosa taça do amor.

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